Eu quero o tudo querendo o nada Eu quero o meu inicio querendo o meu fim Eu quero o céu e procuro o chão Eu quero as pessoas e olho-me ao espelho Eu quero e quero e quero e o que Eu realmente quero é dar.

sexta-feira, janeiro 28, 2005

Closer: Perto Demais



Quem espera um filme a la Julia Roberts, esqueça... ou melhor, arrisque! Porque, se realmente estiver interessado num filme diferente (embora clássico), vai ter uma grande e agradável surpresa!

Adorei este filme, tornou-se facilmente um dos melhores que vi nos últimos tempos. A complexidade das emoções sentidas pelas quatro personagens neste jogo de Amor e Ódio, (des)confiança e (des)entrega, perda e abandono está muito bem retratada e explorada.

A banda sonora é um aspecto, a meu ver, também essêncial para a compreensão dos sentimentos que o filme quer despertar, porque com ela conseguimos penetrar nos sentimentos confusos, incoerentes, estranhos e infantis que aquelas personagens estão a viver durante um conjunto de situações perturbantemente familiares.

O argumento adulto baseia-se numa peça de teatro com o mesmo nome e este é o filme de estreia de Mike Nichols, a mesma pessoa que nos trouxe a série recentemente exibida entre nós na :2 Anjos na América. Nichols promete, e a forma como acompanha os diálogos soberbos tornam o filme numa autêntica peça de teatro em que os actores são reis e em que nada é descurado.

A não perder! Nota: 18/20.

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Pois é, também gostei muito do filme como já pudeste constatar no meu blog. O argumento é mesmo muito bom. Por vezes tenho a ideia que alguns artistas (sejam eles músicos, pintores, escritores, realizadores...) através da sua arte têm a capacidade de penetrar na nossa mente, como se a transmissão fosse por ondas cerebrais indo directamente ao cerne do pensamento.

8:09 da tarde

 

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