Closer: Perto Demais
Quem espera um filme a la Julia Roberts, esqueça... ou melhor, arrisque! Porque, se realmente estiver interessado num filme diferente (embora clássico), vai ter uma grande e agradável surpresa!
Adorei este filme, tornou-se facilmente um dos melhores que vi nos últimos tempos. A complexidade das emoções sentidas pelas quatro personagens neste jogo de Amor e Ódio, (des)confiança e (des)entrega, perda e abandono está muito bem retratada e explorada.
A banda sonora é um aspecto, a meu ver, também essêncial para a compreensão dos sentimentos que o filme quer despertar, porque com ela conseguimos penetrar nos sentimentos confusos, incoerentes, estranhos e infantis que aquelas personagens estão a viver durante um conjunto de situações perturbantemente familiares.
O argumento adulto baseia-se numa peça de teatro com o mesmo nome e este é o filme de estreia de Mike Nichols, a mesma pessoa que nos trouxe a série recentemente exibida entre nós na :2 Anjos na América. Nichols promete, e a forma como acompanha os diálogos soberbos tornam o filme numa autêntica peça de teatro em que os actores são reis e em que nada é descurado.
A não perder! Nota: 18/20.
1 Comments:
Pois é, também gostei muito do filme como já pudeste constatar no meu blog. O argumento é mesmo muito bom. Por vezes tenho a ideia que alguns artistas (sejam eles músicos, pintores, escritores, realizadores...) através da sua arte têm a capacidade de penetrar na nossa mente, como se a transmissão fosse por ondas cerebrais indo directamente ao cerne do pensamento.
8:09 da tarde
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