Eu quero o tudo querendo o nada Eu quero o meu inicio querendo o meu fim Eu quero o céu e procuro o chão Eu quero as pessoas e olho-me ao espelho Eu quero e quero e quero e o que Eu realmente quero é dar.

sexta-feira, março 11, 2005

Moby: Hotel



Moby é um daqueles artistas que parece que sempre existiu, devido à intemporalidade da sua obra, como também à presença constante que tem tido desde há quase duas décadas.
Ganhou glória e projecção com o seu Play, mas o seu sucessor, como seria de esperar, não alcançou o mesmo sucesso comercial e, na minha opinião, artístico.
Agora surge Hotel, um álbum que segue o percurso que os anteriores já evidenciavam: pop! Sim, e que belo álbum pop este Hotel é!
Moby, não tendo uma voz muito expressiva nem potente, tenta contrabalançar essa falha com uma produção meticulosa e muito bem conseguida. De entre canções viciantes e grupais a baladas emotivas, destaco:

  • Lift Me Up – Primeiro single de apresentação, uma bem construída canção quase tribal e cheia de energia que vicia e nos faz adorá-la desde a primeira audição. A ver se possui a qualidade intemporal de outros trabalhos de Moby;

  • Temptation – Uma balada de voz feminina, sussurrante e melódica que nos transporta para tempos idos e belos;

  • Dream About Me – Um dueto de vozes que soa bem desde a primeira vez que temos contacto com esta canção simples e nostálgica, aliás, este é um álbum todo ele nostálgico em que as canções surgem dos nossos sonhos como se as tivéssemos ouvidos vezes sem conta, num passado confortável e agradável;

  • Very – É o tema disco-ícone de todo o álbum, levando-nos para os idos anos 70, onde a disco reinava e as divas eram idolatradas;

  • Slipping Away – Este é, provavelmente, o tema mais dramático e melancólico de todo o projecto, pela melodia, pela mensagem, pela emoção da voz. Uma canção pop simplesmente perfeitinha.

Uma boa surpresa e um melhoramento no trabalho de Moby depois de um menos bom 18, recomendo! Nota: 16,5/20.

3 Comments:

Blogger vivencias said...

Adoro Moby, tenho muita pena de não o ter visto no Meco, acho que o trabalho dele vai ficar na história, o Tio dava um 19...
Beijos

11:05 da manhã

 
Blogger DMA Produções said...

quero ir a correr para a fnac...
bjs e abraços

5:09 da tarde

 
Anonymous Anónimo said...

Ainda não tive oportunidade de ouvir este seu novo trabalho, mas vou fazer por isso!
Pela crítica, não me arrependerei!

Saudações

10:23 da tarde

 

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